Entenda Como Funciona...
1 – Os módulos captam a luz do sol e a transformam em corrente contínua.
2 – A corrente passa por um inversor, onde é transformada em corrente alternada.
3 – O excesso de eletricidade produzido pode voltar para a rede.
4 – A rede faz o uso da energia e, por isso, as Unidades Consumidoras (UCs) recebem créditos para sua conta de luz.
Geração Distribuída (GD)
Sistemas solares FV de pequeno e médio porte, com capacidade instalada de até 5 MW, instalados em locais como:
Casa
Fazenda
Empresa
Prédios Públicos
Tipos de sistemas
Quando falamos de sistemas conectados à rede elétrica (on-grid), a GD possui quatro modalidades principais:
I. GD junto à carga (local) – Um sistema é instalado em uma unidade consumidora e a energia gerada é utilizada no próprio local.
II. Condomínio com GD/EMUC (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras) – A energia gerada é repartida entre os condôminos em percentuais definidos pelos próprios consumidores. Pode também ser utilizada para abastecer as áreas comuns do edifício.
III. Autoconsumo remoto – permite ao consumidor instalar um micro ou minigerador em um local diferente de onde reside e utilizar os créditos gerados para compensar seu consumo e reduzir sua conta de luz (desde que dentro da mesma área de concessão).
IV. Geração Compartilhada (Community Solar) – Diversas partes interessadas (pessoas ou empresas) se reúnem em um consórcio ou cooperativa e investem em um sistema de micro ou minigeração distribuída. Os créditos de energia gerados e injetados na rede pelo sistema são divididos entre esse grupo de consumidores.
A GD Solar FV não para por aí!
A GDFV também pode ser aplicada de várias outras maneiras, tais como:
I. Sistemas Solares Fotovoltaicos Isolados ou Remotos (off-grid): Sistemas que não estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Essenciais para comunidades isoladas que vivem em ilhas, florestas, campos e outros locais remotos, os sistemas melhoram a qualidade de vida dessa população. São sistemas autônomos, independentes da rede de distribuição de energia elétrica, que geralmente operam com o suporte de baterias ou outros sistemas de armazenamento.
II. Agro: São sistemas voltados aos agricultores. Eles podem ser utilizados em diversas atividades na zona rural, como bombeamento de água e irrigação, por exemplo.
III. Habitações de baixa renda: Sistemas solares FV especialmente projetados para reduzir custos para famílias de baixa renda. Podem ser aplicados diretamente em casas pequenas ou em conjuntos habitacionais.
IV. Aparelhos solares fotovoltaicos: Power banks, notebooks, mochilas, guarda-chuvas, barracas de camping, veículos elétricos, brinquedos e outros pequenos equipamentos elétricos e eletrônicos podem incorporar energia solar fotovoltaica para recarregar, alimentar e apoiar seu funcionamento.
Geração Centralizada (GC)
Projetos de energia solar fotovoltaica acima de 5 MW, como usinas de grande porte, fazem parte da geração centralizada (GC). A energia gerada pela GC pode ser comercializada em dois ambientes de contratação: o Ambiente de Contratação Livre (ACL) e o Ambiente de Contratação Regulada (ACR).
No ACL, geradoras, comercializadoras, consumidores livres e especiais compram e vendem energia em negociação aberta entre compradores e vendedores (contratos bilaterais e contratos de compra de energia – PPAs), com o preço acordado diretamente entre as partes.
Já no ACR, as geradoras participam de leilões de energia elétrica, cujas diretrizes são estabelecidas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com detalhes contratuais estruturados pela ANEEL e procedimentos licitatórios realizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
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